Aparelhos
PS3
O presidente da Sony para a América Latina, Yoshito Ezure, afirmou nesta quarta-feira, em encontro com a imprensa em São Paulo, que a empresa estuda trazer o console Playstation 3 para o Brasil. Segundo ele, as principais dificuldades são produzir pelo menos parte do aparelho localmente e disponibilizá-lo por um preço razoável.
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Segundo Ezure, a pirataria não é um problema para a introdução do videogame no País, como foi com o Playstation 2. “Não acredito que haja pirataria de software para o Playstation 3 em nenhum lugar do mundo”, afirmou. |
Quanto ao tempo para os estudos ocorrerem, não houve previsão. “Por mim, começaria amanhã, mas temos muitos desafios a enfrentar”, disse Ezure. Atualmente, o Playstation 3 está disponível apenas por meio de importadoras, vendido por pelo menos R$ 2 mil. |
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Nintendo DSi XL
Nintendo DSi XL - Análise

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Um dos principais interesses da tecnologia ao longo dos tempos foi evoluir e melhorar a sua capacidade enquanto tentava, ao máximo, reduzir o tamanho do seu Hardware. Isto aconteceu com computadores, telemóveis e até consolas, que ficaram mais pequenas, finas e elegantes. E toda a esta conversa fazia imenso sentido até a Nintendo ter lançado a nova DSi XL e ter invertido a tendência, tornando a consola maior e mais “espaçosa”. Mas será que tem algum fundamento engordar a Nintendo DSi em vez de a tornar mais portátil? É isso mesmo que vamos tentar perceber nesta análise.
Para começar, vamos falar da embalagem onde vem a Nintendo DSi XL. Além de ser maior que todas as já lançadas até agora, a caixa da DSi XL apenas introduz o novo Stylus opccional, desenhado em forma de caneta e pensado para utilizar em casa. De facto, a sua ergonomia é facilmente reconhecida pela mão, e faz mais sentido aos novatos que nunca utilizaram o Stylus antigo. O grande problema é, como é claro, a sua portatibilidade, pois não existe qualquer compartimento na consola para guardar o mesmo. Também dentro da embalagem vão poder encontrar o transformador para carregar a bateria da consola e os manuais de instrução, que aconselhamos a ler caso sejam novatos com uma consola, ou se esta for destinada a uma criança.
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Claro que a atracção principal esconde-se dentro de um papel de esponja. Quando retiram a DSi XL da caixa, à primeira impressão, a consola parece demasiado grande e desconfortável de agarrar apenas com uma mão, mas na realidade essa ilusão é criada pela nova camada aborrachada e brilhante que cobre a parte superior da consola. Claro que convém agarrar a consola com a maior segurança possível, mas esta nova camada vai incomodar alguns jogadores mais cuidadosos, a curto prazo, pelo facto de acumular muito facilmente marcas de dedadas.
Mas não é só a camada da tampa que parece estranha a início; o rectângulo alargado criado pela consola parece ainda mais estranho de agarrar, dada a sua dimensão. A DSi XL é bastante maior que a DSi original ou até a DS Lite, e talvez seja por isso mesmo que o jogador típico vá estranhar a
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diferença na transição. Mas tenho a dizer que ao fim de um dia de jogo com a consola, no dia seguinte parecia que a estranheza já tinha desaparecido, e restava apenas habituar-me gradualmente ao tamanho que também durou pouco tempo a ultrapassar.
No que toca à consola em si, além do tamanho e da camada aborrachada, permanece tudo na mesma: na zona superior têm a entrada para o cartucho, a ficha do transformador e os dois botões L e R; no lado esquerdo está o volume; em baixo, a entrada para os típicos phones; e do lado direito está o Stylus clássico e a entrada para cartões de memória SD. Abrindo a tampa têm o botão de Power na zona inferior esquerda, os botões de ambos os lados do ecrã táctil, e na tampa superior está o segundo ecrã e colunas, remodeladas para a DSi XL.
Ao ligar a consola pela primeira vez são guiados por um tutorial onde têm de meter dados, como a idade e o nome para construir o vosso perfil; é até possível tirar uma foto para vos identificar, com a câmara interior da consola - uma das duas, sendo que a outra continua a estar presente na tampa superior na aba exterior, onde agora temos a tal camada aborrachada.
O menu da consola funciona por painéis deslizantes onde podem acumular as várias funcionalidades de origem e outras que obtenham online na loja da DSi. É também neste menu que podem aceder às opções, lançar os jogos, o browser de internet, entre outros, e é sem dúvida tão funcional como os menus que temos visto em outras consolas. Estranha e infelizmente, o menu da consola não vinha com opção para escolher a língua portuguesa - uma pena, tendo em conta o impacto que a Nintendo já tem no mercado dos videojogos em Portugal. Caso se sintam perdidos, aconselho novamente a ler o manual que se encontra em português.
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Novidade neste menu é a presença de um jogo e de uma aplicação muito bem-vindos – falo, como é óbvio, da aplicação Dictionary 6 in 1 With Camera Function, um dicionário interactivo com várias línguas, onde falta novamente o nosso português, mas que tem todas as restantes línguas principais, como o Inglês. Por fim, há ainda A Little Bit of… Brain Training Arts Edition, uma versão mais simples e pequena da série de Dr. Kawashima’s Brain Training. São duas adições bem vindas e ajudam a colmatar a falta de um jogo dentro da embalagem.
Vamos então passar para os ecrãs, o centro de todas as atenções. Com a sua maior dimensão, é inegável que a DSi XL torna a experiência com cada jogo algo diferente e, em especial para os jogadores mais hardcore, numa experiência muito melhor e mais apelativa. Um maior ecrã resulta, sem dúvida, numa maior imersão. Experimentei Legend of Zelda: Spirit Tracks, Castlevania Order of Ecclesia, Kingdom Hearts 358/2 Days e ainda analisei Phantasy Star Zero na DSi XL, e posso dizer que a experiência foi muito mais agradável nesta consola do que nos ecrãs mais pequenos da DS Lite ou da DSi.
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Quanto à qualidade, não há de facto nada a temer - a imagem é igual ao que já estamos habituados na Nintendo DS, e a tecnologia usada para impedir o reflexo oferece até melhor visibilidade para jogar rodeado de pessoas, que podem assistir sem grandes problemas ao que se passa nos ecrãs. O tão falado Upscaling (ajuste da imagem ao tamanho do ecrã) não faz perder a qualidade da imagem e, fora alguns pixeis mais espetados aqui e ali, a diferença não é assim tão notória e muito menos incomodativa. Outra vantagem que os ecrãs maiores trazem é a maior área que o ecrã táctil recebe, o que permite seleccionar uma zona especifica do ecrã com maior exactidão.
Quero ainda deixar uma nota para a qualidade das colunas, que foram notoriamente ampliadas e têm muito mais poder que as originais da DSi. Outro ponto alto e bastante importante é a durabilidade da bateria, que também aumentou juntamente com a consola e oferece uma duração bem maior. No meu caso, durante a análise de Phantasy Star Zero, consegui jogar durante 10 horas (tempo de jogo) até a bateria acabar, e ainda envolveu uma ou outra paragem em Stand-By. Sem dúvida bastante positivo.
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É óbvio que nenhuma companhia lança uma consola sem ter certeza que está apta para responder às necessidades dos utilizadores, e nunca a Nintendo pensou em substituir a DSi com a DSi XL. Esta última é na realidade mais uma opção para o consumidor, que, a meu ver, é destinada a dois tipos de público: aqueles que levam mais a sério os videojogos e querem tirar o melhor proveito dos mesmos, e aqueles que preferem o conforto do lar para jogar, embora seja perfeitamente possível e recomendável levar a DSi XL para qualquer tipo de viagem – isto, claro, se não se importarem de ter as pessoas em vosso redor a dar uma espreitadela. Além disso, há mais um pormenor a ter em conta: os mais velhos e sobretudo as pessoas com uma visão mais fraca devem optar por esta consola, pois a experiência é bem mais agradável.
No fundo, a DSi XL não deve ser opção para aqueles que querem sempre ter o Gadget mais pequeno ou que não gostam de andar em transportes com algo grande atrás. Para todos os outros, a DSi XL é como jogar Super Mario Bros; é porreiro jogar com o Super Mario pequeno, mas depois deste crescer com o cogumelo, nunca mais vão querer voltar atrás.
Xbox 360
Xbox 360 é o sucessor do console de jogos da Microsoft, Xbox e desenvolvido em cooperação com a IBM, ATI, Samsung,SiS e,nVidia.
O Xbox 360 foi apresentado oficialmente na MTV em 12 de Maio de 2005 sendo considerado pelo melhor videogame do mundo, os detalhes do lançamento e jogos divulgados uma semana depois na E3. O console foi lançado em 22 de Novembro de 2005 nos Estados Unidos, em 2 de Dezembro de 2005 na Europa e em 10 de Dezembro de 2005 foi lançado no Japão. No Brasil, o Xbox 360 é vendido oficialmente pela Microsoft desde 1 de dezembro de 2006 tornando-o o primeiro console de jogos a ser comercializado diretamente por seu fabricante no país.[3]
O Xbox 360 compete no mercado com o PlayStation 3, da Sony e o Wii, da Nintendo como parte da sétima geração de consoles de Video Games.
No dia 28 de Março de 2007 a Microsoft anunciou o lançamento, dia 29 de Abril nos Estados Unidos, de uma terceira versão do console, o Xbox 360 Elite.[4]